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sexta-feira, 4 de junho de 2010

Pode ser fácil mudar o mundo, afinal...‏

O mundo tem atravessado grandes crises ao longo de toda a sua evolução, e muitas vezes teve que enfrentá-las em grande conta, mas soluções sempre foram encontradas antes de ser tarde demais para todos.

Naturalmente, a Terra possui “anti-corpos” para resolver os problemas que sobre ela são criados, e para muito além daqueles que prevê a “teoria Gaia”, pois além das “reações da Natureza”, existem a bondade natural, as virtudes das pessoas e também a proteção e a orientação de forças superiores capazes de sempre auxiliar.

Quando o Amigo do Homem –“Prometeu”- entregou o Fogo sagrado à Humanidade, ele previu formas dela prevenir-se e até de safar-se do mau uso deste instrumento divino, o qual pode ser a mente, o engenhosidade, o livre-arbítrio, etc. Afinal, o mundo foi criado por Deus sobre a base do Bem.

Acontece que existe uma arte para cada coisa, uma semeadura para cada Estação, e é preciso conhecê-la. Ademais, a Sabedoria nunca propõe soluções fanáticas, irreais e parciais, pelo contrário: ela é sempre ampla, flexível e generosa. É preciso contar com estes recursos, portanto, se queremos ter as soluções possíveis. A virtude das grandes soluções, é que elas são propostas universais e de interesse geral, caminhos nos quais todo mundo pode ajudar e ser ajudado. Assim, pode ser até fácil mudar o mundo, quando podemos contar com a pureza da Natureza –e aqui se incluem fortemente as crianças-e as virtudes dos Mestres, assim como a própria boa-vontade humana. Isto se relaciona ao grande Tripé que todos os Caminhos de salvação sempre apontaram.

É claro que, quando falamos sobre “mudar o mundo”, estamos nos referindo em primeiro lugar a mudar o país, que é a verdadeira tarefa que nos toca como cidadãos. A máxima ecologista “pensar globalmente e agir localmente”, se aplica diretamente aqui: cada cidadão consciente deve ter a mente fixada ao menos na dimensão da sua pátria. Tal coisa não é inócua globalmente, sobretudo em se tratando de países de extensão significativa como é o Brasil, que é o quarto maior país do mundo em terras contínuas. Algumas premissas revolucionárias ou reformistas, corroboram historicamente a eficácia desta medida desde a Antiguidade. As revoluções mundialmente vitoriosas, têm por base uma grande nação. O sucesso do modelo tende a se reproduzir, e pessoas de boa-vontade sempre estão atentas em toda parte, para apoiar uma transformação social num solo em evolução.

As pessoas “esclarecidas” gostam de dizer que o mundo não pode ser mudado, sem antes as pessoas mudarem elas mesmas “internamente”. Seguramente, há muita verdade nisto. Porém, o espírito prático mostra que o oposto também é válido. As pessoas que não dão um jeito de mudar de vida, tampouco conseguem mudar muito consigo mesmas. Este é um ensinamento mais do que ancestral, e está na base de todo o realismo e a boa-vontade verdadeira –a menos que queiramos nos alienar num fanatismo fundamentalismo, que mal ultrapassa o duvidoso valor de uma droga.

Assim, uma das coisas mais sábias a fazer quando queremos e necessitamos mudar o mundo, é simplesmente. .. mudar de mundo. O agricultor sabe que não pode semear algo sem limpar o terreno; o educador entende que necessita da atenção dos seus alunos na sala de aula; e o treinador conhece a necessidade da concentração antes da competição. “Um novo espaço para um novo tempo”, é a máxima inatacável do êxodo urbano. A mudança de ambiente, é uma das grandes medidas tradicionais, providenciais e emergenciais, propostas pela Hierarquia para renovar as sociedades através dos tempos, e sempre com grande validade e eficácia. Tal como o êxodo rural tem uma destinação materialista, porém incha as cidades e deteriora o ser humano, o êxodo urbano inverso detém uma função espiritual, regeneradora, moralizante e libertadora.

É preciso usar a estratégia e a inteligência para o bem. E não ser ingênuo achando que podemos plantar as nossas flores no meio do mato do inimigo, sem contaminá-las: de fato, terminaremos é plantando para ele... Seremos como o burro atrás da cenoura que nunca irá alcançar. “Na próxima eleição, teremos um candidato melhor, votaremos com mais sapiência”, e assim por diante. Para aquele que busca um ideal, a Democracia passa mais por uma ilusão, mas a idéia de aperfeiçoá-la depende necessariamente do equilíbrio estrutural das coisas, sem inchaços ingovernáveis e nem vazios ingovernantes.

O grande problema da esperança, é que ela é a última que morre –não duvidemos disto. A esperança é muitas vezes uma praga que transportamos até muito além do razoável, restando apenas ela e nada mais. O importante não é esperar ou resignar-se, mas agir de forma inteligente e enquanto é tempo. 

Pare agora um pouco para pensar, e imagine o tamanho da “revolução” que representa organizar uma Rede de comunidades auto-sustentáveis, com crianças nascendo todo dia que nunca souberam do caos do “mundo exterior”, antes de serem preparadas para nele agir sem serem contaminadas com os seus inúmeros males. A única coisa que pode definir o sucesso ou o fracasso da empresa, não a própria idéia em si, mas o tamanho do investimento em tal coisa. Se muita gente acreditar nisto, o Futuro certamente estará assegurado.


Pois aqui entra então outra grande verdade: a de que as mudanças importantes sempre foram realizadas por pequenos grupos, que com o tempo se expandiram e influenciaram sociedades internamente desorganizadas. Porque todo o seu sucesso se deveu, neste caso, sobretudo a isto: a harmonia entre a disciplina de ordem interior, com o espírito de missão exterior.

O ilimitado e o imenso são o caos, é preciso delimitar o espaço e combater a impessoalidade. Cidades grandes são situações praticamente sem-solução, mas isto não significa que todos não possam fazer a sua parte e participar, mesmo “espiritualmente”, das grandes respostas e assim evoluir espiritualmente, auxiliando a fazer aquilo que de mais importante possa ser feito por todos: a busca do Equilíbrio Universal!

Aquele que “fica” pode fazer a sua parte auxiliando os que “vão”, pois com isto ele alivia a pressão urbana e reorganiza a vida rural ou recria pólos urbanos mais sãos em outras partes, enquanto “ventila” a sua alma sabendo que faz o melhor que se é capaz de fazer pelo mundo.

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