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segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Comprrender o Outro é para poucos!!!

Aprender todos podemos. Sempre! Ensinar é para quem pode, para quem foi dado distribuir o que sabe com a simplicidade de quem nada sabe. Mesmo sabendo que sabe muito. Compreender é para os sensíveis.

Neste espaço democrático, que dele faz parte sabe que, todos ensinamos e todos aprendemos. Sem cátedra. Ensinamos apenas escrevendo sobre nossos variados pontos de vista, sobre nossas variadas experiências pessoais, sobre nossas angústias existenciais. Aprendemos apenas lendo os variados pontos de vista do outro, as experências pessoais do outro, as angústias existenciais do outro. E se de alegrias é feita também a vida, com as alegrias dos outros nos colorimos, quando nos faltam as nossas e aí já começamos a compreender.

Sempre tive o sonho de que este espaço criasse um efeito mágico de proporcionar aos visitantes e postantes o ensino, a aprendizagem e a compreensão. Que de personagens nos vestimos, apenas escrevendo. Apenas compreendendo: a universalidade, a empatia, os sentimentos que nos aproximam mais deste do que daquele, o inexplicável acontecendo quando se olha para os olhos tristes, para a palavra cansada, e se adivinha o mundo em seu grande dia: o dia do outro.

Mas de vez enquanto fico triste em perceber que algumas pessoas insistem em menosprezar a inteligencia alheia, que contrariando todas as normas do bom senso, nos fustigam com vara.

Eu daqui, fico abismado com a subserviência com que algumas pessoas ultrajam o pensamento critico que eu ou algum dos autores dos textos aqui reproduzidos expressam. Tudo bem: quaisquer pessoa pode ter a sua opinião em concordar ou discordar do conteudo aqui expresso porém não lhes dá o direito de menosprezar, escreva contrariando, entre no campo do debate. Novamente ressalto que isso não lhes dá o direito de criar opniões inmverídicas,uma intenção para a minha função, um julgamento para o meu caráter, um limite para os meus sonhos, uma mínima restrição para onde devo, ou não devo, direcionar o que escrevo, quanto escrevo, ou deixo de escrever. já que noto que fazem tudo isso! Sem compreender a mínima compreensão.

Ora senhores, há leitores para todos os tipos de escritores. Cada leitor pede o seu escritor, aquele cuja mensagem o leitor vai poder decodificar e assimilar. Ou seja, antes, porém muito mais depois, quando se acaba de ler um texto, surge-nos um de dois sentimentos: valeu ou não valeu a pena o tempo que gastei alimentando os meus neurônios? A comida foi honesta, foi de boa qualidade? Os ingredientes foram puros?

Estarei eu sendo apenas professor se lhes disser que não podemos assentir que uma pessoa nos rotule de desocupados por estarmos escrevendo um texto a cada dia? Estarei eu sendo professoral demais, se lhes disser que não se faz nenhum bem ao ser humano quando se diz “amém” aos seus equívocos? Estarei eu sendo polêmico, se estiver evitando a paralisação dos novos talentos, que com tantos “ podes e não podes”, a partir da motivação e de exemplos como tais, ficarão com a mão suspensa entre escrever ou bater em retirada?

Alguma coisa tenho que fazer. E essa coisa é escrever. E escrevendo, lhes digo: sejam escritores, sejam leitores, e sejam sensíveis. Há espaço para todos os aprendizes: da escrita, da leitura e da sensibilidade. Que aprendizes todos somos.

Porque o melhor da letra é saber que a perfeição não existe, que a lapidação é um processo constante e contínuo no universo das palavras. E mesmo sabendo, tomar a imperfeição da letra nas mãos, com muito carinho, até finalmente, encontrar a perfeição, não na letra, mas no espírito da letra.

O espírito da letra pode alcançar a perfeição, mas a letra -essa sempre nos será flor do Lácio, ainda inculta em todos os jardins, nunca pronta para ser completamente tomada, jamais disponível para ter a posse reclamada.

A flor do Lácio perfeita é de todos e não é de ninguém. Um dia ela está aqui, outro dia ali, e no outro, acolá. Eu me deparo com ela quando visito várias escrivaninhas. E percebo que, exatamente quando volto para reencontrá-la, num outro dia, nem sempre a reencontro no mesmo lugar. Mas continuo voltando, porque se não há flor do Lácio em caráter irrevogável e definitivo, há rosas e “fica sempre um pouco de perfume nas mãos que oferecem rosas.”

Obrigado a todos pelas rosas que me são oferecidas. Rosas cor-de-rosas, brancas, vermelhas e amarelas. As amarelas são as minhas preferidas. Mas todas me fazem igualmente embevecido.

E lembrem-se este espaço é democrático, há lugar para todos!!!!

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