O assunto da vez é o ano eleitoral

A cada ano eleitoral é  normal que os ânimos se acirrem logo no início com  as calorosas discussões em torno dos possíveis nomes sucessórios dos cargos políticos  sejam nas esferas Federais, Estaduais e Municipal. Nessa última como é caso desse ano de 2012 é costumeiro que além daqueles nomes que poderíamos considerar como certos e que por ventura poderão em tese contribuir de fato de alguma maneira com o desenvolvimento do  município desde que assim desejam, se propõem em enfrentar o pleito eleitoral “candidatos” que mais parecem personagens de programas humorísticos do que propensos candidatos à representantes da população.

Apesar dos partidos terem iniciado um processo de “formação” com cursos de pré-candidatos, ainda é bastante cômica a postura de alguns candidatos a candidatos que sequer compreendem a função para a qual pleiteia uma vaga.

A  priori é bom deixar claro que qualquer cidadão pode lançar-se nessa aventura política desde que esteja gozando de plenos direitos civis e políticos, agora que poderiam informar-se um pouco  mais antes de sair  cometendo grandes pérolas dignas de Chico Anysio.

Nessas últimas semanas me diverti pacas em conversa com alguns desses propensos candidatos, que juram de pé junto que suas vagas já estão garantidas. Se por um lado fico imensamente feliz pelo otimismo por outro fico a imaginar a qualidade de nossos políticos que a cada ano passam a nos representar ou que pelo menos pretendam tal coisa.

Diante dessas figuras pitorescas que prestam um grande serviço no período eleitoral, que é o de não deixar que a monotonia tome conta do mesmo, é bom lembrar que deve-se tomar cuidado àqueles que estão no círculo político, pois assim como brincando elegeram Tiririca como Deputado Federal, se a moda pegar por essas terras amazônicas poderemos ter surpresas mais que humorísticas nas nossas representações politicas.