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terça-feira, 29 de março de 2011

Ministério da Saúde aponta “fragilidades” e críticas ao combate à dengue no Acre

Relatório denuncia baixa recuperação das pendências, cadastros desatualizados e inspeções deficiente dos pontos estratégicos e falta de material de campo.
Flaviano Melo apresentou requerimento solicitando
informações acerca das ações efetivamente implementadas
no combate à dengue em Rio Branco

Assessoria do Deputado Flaviano Melo
Publicado Originalmente: www.oaltoacre.com 
Em resposta a um requerimento do deputado Flaviano Melo (PMDB), onde o parlamentar solicita informações acerca das ações efetivamente implementadas no combate à dengue em Rio Branco, o Ministério da Saúde, na pessoa do próprio ministro, Alexandre Padilha, e da Vigilância Epidemiológica Federal, tece severas críticas às ações que estão sendo levadas a termo na capital acreana.

Num relatório técnico e imparcial, o Ministério da Saúde lembrou que desde 1999, as ações de epidemiologia de controle de doenças foram descentralizadas para as áreas estaduais e municipais, que passaram a ser responsáveis diretas pelo monitoramento e avaliações das ações de vigilância, notificação, surto e análise epidemiológica.

O documento fez questão de elencar o que chamou de “fragilidades” encontradas durante as visitas técnicas em Rio Branco. Para Flaviano, o Ministério nada mais fez que “colocar o dedo na ferida”.

Relatório do Ministério da Saúde traz a público um
retrato absolutamente preocupante das ações
de combate à dengue, diz Flaviano Melo
Dentre as críticas mais contundentes na parte de controle vetorial das ações no combate à dengue na capital, o Ministério da Saúde apontou, como as mais graves, a baixa qualidade de trabalho e o elevado índice de absenteísmo (falta ao trabalho) por parte dos Agentes de Controle de Endemias – ACE.

Foram registradas 512 faltas só entre abril e maio de 2010. E isto num período intensa incidência da doença em Rio Branco. Segundo o deputado acreano, uma verdadeira contradição, levando-se em conta a enorme necessidade de agentes de trabalho para combater a epidemia.

O Ministério ainda destaca que parte da força de trabalho dos ACE (efetivos) trabalha apenas em ½ período de trabalho, o que prejudica e limita ainda mais a qualidade de trabalho.

Em seguida, o relatório enviado a Flaviano Melo denuncia também uma baixa recuperação das pendências, cadastro desatualizado e inspeção deficiente dos pontos estratégicos e falta de material de campo. Tudo isto, apesar do Ministério da Saúde ter disponibilizado anteriormente para Estado e município, assessorias técnicas em vigilância e supervisão para verificação técnica do Plano de Contingência.

O Ministério da Saúde fez questão de registrar que foram enviados insumos e equipamentos, entre inseticidas, nebulizadores, medicamentos (soro, sais de reidratação e paracetamol), além de material de campo e repasse de R$ 400 mil para aquisição de capas para vedação de caixas d’água.

Por fim, o documento oficial do Ministério da Saúde enviado ao deputado acreano também ressalta, em termos de vigilância epidemiológica, a deficiência de notificação por parte das Unidades Básicas de Saúde. Numa declaração das mais graves, o relatório ainda enfatiza o que chama de “atendimento deficiente de casos suspeitos”, ao concluir e apontar as criticas.

Segundo Flaviano Melo, a resposta do Ministério da Saúde traz a público um retrato absolutamente preocupante das ações de combate à dengue ,”pelo que foi afirmado em termos técnicos e altamente profissionais, principalmente em se tratando de saúde pública, que vem mais e mais preocupando a população de Rio Branco e todo o Acre”.

O deputado deverá ainda entrar em contato com as autoridades sanitárias federais para ver o que pode ser feito para, pelo menos, tentar amenizar o quadro que foi apresentado.

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