Antes de tudo devo pedir desulpas aos visitantes do Blog, já que fiquei quase duas semanas sem postar, devido a problemas de internet, mas bem... já estou de volta e deixo de inicio a charge do do Dia que refere-se a propalada Crise Financeira
Bem Senhores explicando a minha ausência desse espaço,justifico pelo acúmulo exacerbado de trabalho, bem como a minha saúde que não andou das melhores nesses últimos 11 dias,juntando a isso tive um problema técnico com minha internet residencial, o que dificultou as minhas postagens e me deixou louco... já que me habituei a escrever, a buscar informações a compilar reportagens para reproduzir neste espaço. Mas enfim, estamos de volta...
Como disse foram onze dias. Onze dias sem escrever. Diziam os antigos quando uma pessoa gosta de escrever, deve produzir ao menos uma linha por dia. Foram onze dias sem escrever uma linha, sem arriscar uma palavra, uma vírgula sequer. Onze dias com suas onze noites. A morte do texto. O ânimo paralisado. Perplexo diante de sua própria inatividade.
Foram onze dias sem pensar, sem ler, sem escrever. Onze dias de exílio. De jejum forçado. De desmaio. De coma profundo. De olhar perdido em direção nenhuma. Vontade apenas de fazer algo bem burocrático, bem automático, bem carimbático, bem sorumbático.
Foram Onze dias. Nem longos nem curtos. A morte não tem medida, não usa relógio. O bom leitor e aprendiz de escritor morto pensa em tudo aquilo que nunca poderia ter acontecido e jamais acontecerá.
Foram Onze dias debaixo da terra. As idéias morreram. As palavras definharam. Não há conexão. Não há linha. Não há jeito. Não há forma. Não há como. Não há nada. Morte indolor. Morte sem anúncio. Morri. Onze dias.
Foram onze dias perdidos. Três onze no fundo do mar. onze dias no deserto. onze dias sepultado. onze dias crucificado. onze dias arruinado. onze dias falido. onze dias esmagado por todos os pesos.
Foram Onze dias. O motivo não vem ao caso. onze dias de azar. onze dias vagando pela terra, como os lêmures, querendo vingar-me do mundo. onze dias sem inspiração, se é que existe inspiração. onze dias sem projetos, se é que projetos fazem algum sentido.
Depois de onze dias, um passarinho começou a cantar,minha net voltou, minha inspiração também, conceitos revistos, novas posturas adotadas, enfim voltei a ser o velho Joscires.
Dizem que um é pouco, dois é bom, três já é demais,imaginem Onze. Bem na teologia os Profetas no terceiro dia, ressuscita dentre os mortos, eu como sou muito pecador levei 11 dias para voltar a viver sem ter morrido de fato. Não se vive a morte impunemente. Não se morre à toa. Morrer durante três dias é tempo além da conta, e ficar sem ter sentido ou tesão para as boas coisas da vida é muito pior. Não morrerei de novo.
Bempara o desespero dosmeus leitores volto a escrever. Escravo da escrita, escrevo outra vez. Nem melhor nem pior do que antes. Onze dias estéreis trazem progressos insignificantes. O importante não é importante.
De repente... estava vivo. Onze dias foram o suficiente. É desagradável morrer. É imprescindível renascer. Não desejo a morte a ninguém. Mas a todos desejo que, mortos um dia, pelomenos ao décimoprimeiro dia venham contar o que aconteceu. Isso se não tiverem de fato morrido.
Desculpe pela paródia porém é forma mais lúdica que encontrei para explicar meu repentino sumiço deste blog..
Abraços a todos
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