Nossa liberdade, fruto do livre arbítrio, nos habilita a promover nossas potencialidades, proporcionando maior bem estar e provisão do que necessitamos de indispensável no curso de nossa exixtência em sentimento e matéria.
É essa liberdade que nos faz conhecer a nós mesmos mostrando nosso eu do qual não é possível nos escondermos pela didática de não se poder permitir nenhum tipo de aprisionamento do espírito, o que ocorrendo, faz nosso ser ficar pequenino diante de nossas realidades, o que acontece com a pobreza interior do pretensioso, embora sua incapacidade não ouça os clarins de seus absurdos.
A pretensão tem um exclusivo remédio, o prêmio da indiferença.Nossas realidades nos dão alegrias ou depressão, esta precedida de angústia e ansiedade, fobias e descaminho.
Se permitirmos, de alguma forma que algo ou alguém vede esse amplo abraço espiritual que nos devemos, chegado pela inteligência mediana, diante da legítima liberdade de pensar e agir que nos é inerente, teremos a presença forte dos grilhões que impossibilitam a grandeza de nossa caminhada plena, que é só nossa. Ninguém deve necessitar do aplauso barato de terceiros, nem do reconhecimento originado de qualquer espaço por um simples motivo, os julgamentos dos outros , embora respeitáveis, são locais de nenhuma valia para nossos credos ou condutas.
NINGUÉM É SOZINHO SE TEM RIQUEZA INTERIOR, IMUNE A ELOGIOS!
A pretensão engana o pretensioso, desconhecedor de seus limites, pequenos, como a inveja pune ao invejoso, comendo sua própria carne, da mesma forma que o avarento acumula para transferir o que tem no futuro, sem usufruir o que tinha, e ainda assim se acha inteligente.
Essa vontade fica sobre nós mesmos, deve ser repelida, imaginosa e imaginária, escorregadia no terreno alheio ao que somos, gerando o pântano da desordem espiritual, nos levando ao caos como ser existencial, entre vícios e comprometimentos.
Barrar nossos limites que teimamos em não enxergar, pretendendo ser mais do que
somos é necessário para ordenar nosso ser.
Precisamos enquanto vivemos, na curta passagem que é um sopro como percebia Santo Agostinho, fazer valer nossos sonhos pois tudo que vive é sagrado e deve ser altar do respeito de todos e sacrário da liberdade inviolável.
Realizar tudo que se coaduna com o que somos e aspiramos é missão que não deve ficar vazia, sem o que comprometemos nosso eu na formalização do sentido maior traçado para o que viemos em nossa brevíssima passagem.
Sem tal posicionamento seriamos um espírito que vagueia em busca de sua razão corpórea irrealizada, mesmo após a passagem para outros espaços no transcendentalismo acreditado pelas razões encontradas na fé.
Somente sendo sinceros com nossas verdades, com nós mesmos, com nosso mundo
imodificável, entendendo que não somos o mundo mas do mundo e nossa estatura é do tamanho dado por Cristo e seu Pai, é que podemos realizar nossos sonhos.
Poderemos nesta visão de realidade perceber que não somos mais do que somos, mesmo que tentemos ou nos enganemos, mas o que somos devemos ser, fazer e existir e por isso lutar.
Sendo o que somos podemos mais, não só por projetarmos a verdade mas também por deixar acesa a vela da honestidade de conduta social, iluminando o que não vê, o que não se quer ver, e principalmente o que se esconde de si na imaginação que traça as linhas fictícias alimentadas por todas as seqüelas de vontades inatingíveis, patológicas, viciadas, escondidas na sombra da pretensão vazia,fantasias surda a todos e muda na fala que não comunica, os doentes do ego,fechados à caridade sem trocas e ao altruísmo, por só verem a sua anã realidade que não transpõe o umbral da mentira, isolados sob as cortinas do teatro sem espectadores achando que está cheio.
A benção de sermos nós mesmos une a vontade à realidade, construindo o projeto de vida que a nós destinado. Aí está a missão sagrada que afasta as intempéries do caráter duvidoso, por esse meio achada a felicidade de encontrar dentro de nós todas as verdades e assim podendo encontrar a verdade maior, nós mesmos,imagem e semelhança de Deus, a criatura próxima do Criador.
Apaguemos esse invólucro irreal, necessidae de fugir de nós mesmos, por todos os meios sejam quais forem, empunhando a adarga da patologia, arrastando vícios e seqüelas de toda sorte na procissão da insegurança que arrasta inocentes e vítimas. consciência, da qual nada pode se subtrair, nosso implacável tribunal, mostra o que somos, juntamente com toda a sociedade em que vivemos.
Somos muito, somos descendentes do Cristo e de David na ancestralidade que faz de todos um só. E o que somos é o resultado da mais perfeita celebração da natureza, alma e pensamento somados ao pó animado que inala oxigênio, antes do encontro com a subida da montanha, quando realmente desnudos ao vento e dissolvidos seremos também a luz do sol.
Em “A Linguagem de Deus”, obra prima do momento, esgotada em praticamente todas as livrarias, o notável cientista crente em Deus Francis Collins, que mapeou o genoma, subsidiado o projeto pelo governo americano diz: “Primeiramente, reconheçamos que uma grande parcela de nosso sofrimento e de nossos semelhantes origina-se do que fazemos uns aos outros”.
Com todo a reverência que merece quem irá ser conhecido em cem anos próximos como um dos mais eminentes cérebros em termos de descobertas, pior que o mal que fazemos uns aos outros, que é de grandes proporções, desde a família, na comunidade e nas nações, é o que fazemos a nós mesmos,e este é origem daquele.
Não sendo o que somos, seremos casca de um fruto amargo que nós mesmo repudiamos e assim não podemos olhar nosso interior, só o fazendo através da pretensão, félea.
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