Na noite de ontem, particpando sobre uma vídeo conferência, sobre as novas tendências de educcação baseadas na atual situação de hostilidade dos ambientes educaionais, no ambiente virtual de ensino da Usp - no qual estou tendo a grata satisfação de fazer um curso a distância - me deparei com a seguinte matéria sobre a temática extraída do jornal Globo.com: Falta Limite..., onde atenuava uma passagem com a seguinte exclamação: 'Estou com muita dor na costela', diz estudante vítima de trote no interior de SP Aluno aprovado em veterinária acabou no hospital, em coma alcoólico.Polícia e universidade investigam o caso.
Grifo meu: Fico a imaginar o ambiente familiar dos envolvidos.
Não sou chefe de familia. Mas sou filho.
E não fui criado numa família repressora.
Fui criado como um ser pensante, onde minhas opiniões eram sim respeitadas e minhas vontades também.
Mas fui criado com limites.
Quer chegar as 2 da manhã com 15, 16 anos?
Amanhã você chega a 1 e meia e se conseguir cumprir, a gente estende este limte.
Não conseguiu?
Se fudeu.
Teve um bom motivo? Qual?
Motivo aceito ou motivo negado.
Mas havia limites.
E eu tenho me perguntado se para estas pessoas não está faltando o mesmo...
Sempre fui livre, mas tive que conquistar essa liberdade. E liberdade é diferente de libertinagem, que na minha opinião é o que leva a derrocada de muitas famílias.
E respeito né? Porque, veja bem, sem respeito pelo outro, onde vamos parar?
Eu também entrei na faculdade e já saí dela.
Uma excelente faculdade.
E fiz festa. E passei por situações legais, bebi, dancei e matei formiga no grito.
E voltei pra casa feliz, e principalmnte me sentindo pleno, porque tudo isso veio para brindar a minha nova fase.
E fiz matemática hein, que não é um curso propriamente de badalações...
Mas isso que tem acontecido nos trotes é atrocidade, não é brincadeira.É maldade, não é rito de passagem.
É violência gratuita, não é comemoração.
É falta de respeito e principalmente, de limites.
Que devem sim, ser impostos pelos pais.
Volto a dizer, eu não sou chefe de familia, mas serei um dia, e pretendo criar meu filho de uma maneira que o mundo venha a se orgulhar dele. E se não se orgulharem, se não se envergonharem pra mim, já fiz um bom trabalho.
Pais, dêem limites aos seus filhos.
Não compactuem com o roubo do lápis na pré escola, com o fato deles responderem aos professores, com a brincadeira de mau gosto, com a violência gratuita.
Com a mentira, com a falta de caráter.
Não temam estar fazendo mau à eles.
Não tenham peso na consciência por trabalharem fora, e principalmente não achem que fechar os olhos para as burradas que eles fazem (e acreditem, nós fazemos burradas) é uma forma de aliviarem suas consciências pela ausência.
Porque isso, só vai fazer com que criemos monstros. E cá pra nós, se estes monstros ficassem apenas dentro de casa, sob os olhares atentos e condescendentes de seus pais, vá lá.
Mas não. Um dia, os monstros vão à rua, e daí, não sabem viver em sociedade.
Fiquei chateado com isso.
E fico ainda mais, porque sei que não será o último caso.
Vergonha!!!!
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