Desde a semana passada o Ministério Público Estadual está vivendo dias de guerra. Promotores e procuradores estão divididos depois de uma decisão do promotor José Admilson de emitir um parecer favorável á liberdade do ex-deputado Roberto Filho e Bebeto Júnior, presos no quartel da Polícia Militar desde dezembro do ano passado.
Para o promotor, pai e filho não ameaçam as investigações, as testemunhas e a instrução criminal.
Acontece que parte do MPE é a favor da manutenção da prisão, principalmente a promotora Alessandra Garcia, que estava na lista das pessoas ameaçadas de morte pelo ex-deputado.
O parecer está nas mãos da Juíza da Segunda Vara Criminal, Denise Bonfim. A magistrada não fala sobre o caso, mas pode dar a sentença definitiva do caso ainda na semana que vem. Isso acabaria com a expectativa do Ministério Público, da sociedade e principalmente da família, que acusa a justiça e manter pai e filho presos ilegalmente.
Roberto e Bebeto foram acusados de planejar a morte de um Juiz, uma promotora e um suplente de deputado. A prova seriam conversas gravadas com o matador. Se passaram 5 meses da detenção e nenhum material com a prova foi revelado.
Informações extras oficiais indicam que as fitas com a gravação de Roberto Filho e o suposto matador estariam no MP. Não foram divulgadas as conversas porque o material está inaudível (a gravação não pode ser ouvida, nem com equipamentos). Sem as fitas não existem provas de que o ex-deputado estaria planejando a morte de alguém e a prisão ilegal.
OS CRIMES - Mas a sentença que será proferida não é de acusação por planejar a morte de juiz, promotor ou suplente de Deputado. No ano passado Lenice Barros, Bebeto Júnior e Roberto Filho foram acusados e atear fogo na casa onde a família morava para pegar um milhão de reais de uma seguradora.
No mesmo processo o trio responde por 3 crimes.
O primeiro de incêndio criminoso. De acordo com a perícia, na casa foram encontrados 6 focos de incêndio, como se tudo fosse proposital. A pena para esse tipo de infração é de 3 a 6 anos de prisão;
Depois vem falsidade ideológica, a família usou notas fiscais falsas para requisitar o seguro. Pena de 2 a 6 anos;
O terceiro crime seria de coação a um funcionário da seguradora, somando o juiz, a promotora que trabalharam no caso, a penalidade varia entre um e 4 anos. Condenados, cada um pode ser pegar no mínimo 7 anos de prisão, como são réus primários, ficam pouco mais de dois anos. Só que podem recorrer da decisão da Justiça de primeiro grau, mas continuam presos.
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quinta-feira, 8 de maio de 2008
Ex-Deputado Roberto Filho e Jr. seu filho, apesar de presos ainda causam dor de cabeça à Justiça
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